Uma carta ao anonimato

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Você não precisa entender o que estou escrevendo. Não precisa perguntar: Por quê? O que? Como? Só precisa saber que escrevo sobre o que sinto em relação a você.

Por exemplo, hoje, escrevo sobre o modo como você me irrita, mas me faz sentir nas nuvens. Sobre como o cheiro do seu perfume me levou a devaneios.

Também é sobre porque eu não sei o porquê de ter começado a gostar cada vez mais de você. Sobre o fato de que você fala, e meu coração dispara também sobre cada vez que não fala, e ele se aflige.

Você me faz bem, e eu sei que pode a qualquer momento me fazer mal. Estou em suas mãos. Também não se esqueça de que isso é sobre eu ficar desenhando coraçõezinhos no meu cobertor felpudo, e que também minha calça azul marinho tem uma marca de caneta preta, seu nome.

Isso não é só sobre o porquê de eu te amar, afinal nem poderia definir o amar, isso é só sobre você, talvez respondendo o porquê de sonhar quase todas as noites com você, e pensar em você toda vez que fecho meus olhos, e como fico ansiosa para ter nem que seja uma noticia sua.

Isso é para você, essa carta toda é para você. Então por favor, não tente entender, só tente sentir. Amor não é razão é sentimento.

Meu Conceito de Poesia

 

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Para ser poesia

Você escreve versos grandes?

Pequenos?

E quem liga?!?!

Poesia deve rimar?

Não sei!

SE VOCÊ QUISER!

Faço poesia quando quero

As palavras surgem durante dias

Até que ponho no papel

Ou surgem em um segundo e…

Também coloco.

A poesia está dentro de você!

Esqueça os decassílabos,

Rimas emparelhadas, cruzadas, interpoladas,

Esqueça o quatro quatro, três três

E Vinicius de Morais que me desculpe.

É só você e o papel.

Escrevo porque AMO!

E que se danem as regras,

Pois quando ama não há regras.

Parnasianos que compreendam

É melhor fazer por fazer

Do que fazer para ser belo

Amo escrever, e amo o que escrevo.

E assim está bom, melhor que bom,

Tá divino!